GOVERNO PROVIDENCIAL DE YAHWEH, PANDEMIA E O PACTO DA GRAÇA
A humanidade caiu (Gn 3). Quebrou e descumpriu o pacto de obras. Ainda assim, o eterno Senhor Criador continuou laborando para a manutenção da sua obra de criação, mostrando sua divina providência para a preservação do ser humano no planeta. A Escritura também no ensina que o povo eleito do Senhor está protegido em sua aliança (Jr 30.11); e esta promessa não se baseia na meritocracia, mas pressuposto no amor incondicional de Deus e sua graça. Ele ama eternamente e preserva seu povo para eternidade.
Durante a pandemia tenho observado muita preocupação com esta vida, com este corpo, com esta saúde. Porém, esquecemos que a preservação da raça eleita, do povo escolhido é para além desta vida, com um corpo glorificado e para uma saúde espiritual – preferencialmente.
O Antigo Testamento está repleto de exemplos que apontam para o pacto da graça, uma vez que o ser humano falhou no pacto de obras; um deles é o caso de Abraão e Isaque – o Senhor providenciou o carneiro para o sacrifício. Logo, o governo providencial de Deus, que se estende particularmente sobre Seu povo aponta para um tempo pós pandemia e após a nossa existência neste “século”. Toda a história caminha para o destino final: salvação e condenação eterna, de forma que hoje, todas as coisas criadas existem pelo poder de Yahweh e debaixo do seu governo soberano. É Ele quem faz com que todas as coisas operem segundo o conselho da Sua vontade (Ef 1.11), de forma que a pandemia também será usada por ele para que muitos entendam o Evangelho e sejam agraciados pelo pacto da graça.
Finalmente, o objeto da nossa esperança com relação ao pacto da graça é o futuro com Deus. Numa experiência presente que olha para além desta vida, para um futuro onde não há vírus, doenças, morte e dor; uma vez que o Deus providente já preparou um lugar novo, sem UTIs e sem respiradouros, pois ele prometeu e não falhará (Ap 21.1-5).
Pr. Wanderley Lima Moreira